OPEN CALL |INTERNATIONAL DRAWING AND PHOTOGRAPHY CONTEST (DPIC) | 1 NOVEMBER 2024
OPEN CALL | INTERNATIONAL DRAWING AND PHOTOGRAPHY CONTEST (DPIc) UTOPIA 500 | SPACE AND IDENTITY OF THE UNIVERSITIES
We are currently in the third edition of the International Drawing and Photography Contest (DPIc), a competition integrated in scopio Magazine Architecture, Art and Image being directed towards the Identity of Universities spaces of teaching experience and work and open to all academic communities, both in Portugal and abroad.
Deadline for the submission of projects: 1 of October, 2024
Atlas de Palavras é um conjunto de 144 palavras que considero serem significativas para a descrição do trabalho por mim desenvolvido. O número de palavras foi fixado a partir da necessidade de criar um limite. Optei pelo quadrado de doze (12×12=144) por esta quantidade se aproximar do número a que cheguei numa primeira fase de reunião indiscriminada de palavras. Houve, posteriormente, uma afinação sucessiva no sentido de estabilizar um número.Esta estrutura representa um modo pessoal de interpretação e leitura do mundo, da vida e do Universo. No limite, qualquer ser pode agrupar as palavras que são significativas para si e ordená-las de um modo significante. O conjunto de todas as interpretações de todos os seres dar-nos-ia uma imagem tendencialmente abrangente da Terra, da interpretação do habitar num planeta específico. A principal referência, gráfica e conceptual, deste quadro é a Tabela Periódica dos elementos químicos, que sintetiza o próprio Universo no sentido em que toda a matéria existente está ali descrita. Estas palavras representam um prolongamento do trabalho desenvolvido em fotografia e a necessidade de clarificar o pensamento, a estrutura deste ofício que, de algum modo, migra da terra para a imagem e, posteriormente, para a palavra. Esta abordagem veio a revelar-se muito fértil em termos do desenvolvimento do trabalho em novas frentes. Um universo pessoal com várias saídas como, por exemplo, a associação de imagens, singulares ou conjuntos, a cada palavra, escrita de texto, ligação a projetos elaborados no passado. Também se poderão associar diferentes palavras, cujo significado conjunto será diferente de cada uma delas. Há palavras em falta e estas representam um estímulo para o aperfeiçoamento progressivo desta unidade. Esta é fonte que permite desvios que se podem manifestar em novos trabalhos e interpretações da realidade. Há derivas poéticas a explorar onde tudo é possível. Qualquer leitura é permitida, válida. Há um caminho de solidão em direção à finitude. Deixar uma casa arrumada antes de partir, como quem deseja encontrar a ordem depois do regresso. Fechar um ciclo de passagem. Deixar um campo lavrado para a geração seguinte. Ou uma casa, uma ideia de arquitetura, o vislumbre possível de uma próxima invenção biológica que altere significativamente a realidade presente. Um desenho possível de coerência. Duarte Belo, Maio 2024
Dando continuidade ao ciclo de exposições PROJEÇÕES – mostra de desenhos de estudantes da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, no Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende, este ano apresentamos uma seleção de desenhos dos projetos realizados no âmbito das unidades curriculares de Práticas do Desenho, da Licenciatura em Artes Plásticas, e de Estúdio de Desenho, do Mestrado em Artes Plásticas. O conjunto de desenhos apresentados são, assim, o resultado de propostas individuais de pesquisa e de atuações muito diversas no campo vasto e heterogéneo do desenho, sendo, também, a afirmação de um espaço de procura no contexto do desenho na arte contemporânea: o desenho que se faz para ser desenho, o desenho como prática autónoma, o desenho como ferramenta, o desenho como processo de pesquisa ou mesmo o desenho em articulação com outras formas de expressão artística. Esta multiplicidade de possibilidades aparenta ser determinante no modo como se pode hoje pensar o desenho. Cada projecto encena o seu próprio modo de compreender e afirmar a natureza do desenho ao mesmo tempo que cada processo descreve o modo como cada interveniente resolve e se posiciona no entendimento da (in)disciplina do (próprio) desenho. É, porventura neste dispositivo de auto-referência, que se geram processos e actuações tão distintas umas das outras. As práticas do desenho são neste contexto, onde o desenho se pensa e se realiza, uma prática autónoma, permitindo eventualmente compreender o seu sentido e a sua própria natureza. Assim, não obstante a variedade de abordagens que se apresentam, esta mostra de desenho vincula o reconhecimento da importância e da afirmação que o desenho tem tido e continua a ter no contexto da arte contemporânea.
Aleksandra Vajd expõe internacionalmente há mais de 25 anos e, neste período, foi por várias vezes premiada. Participou em inúmeras residências e workshops, tem a sua obra publicada em revistas, livros e catálogos internacionais e faz parte das coleções do Museu de Arte Contemporânea de Liubliana, da Galeria de Arte de Maribor, Eslovénia, da Galeria Nacional de Praga e da Galeria da Cidade de Praga, República Checa e do Museu de Fotografia Contemporânea de Chicago nos Estados Unidos da América.
Formação: 1990 – 1997 Faculdade de Veterinária, na Universidade de Ljubljana, Eslovénia; 1996 – 1999 Licenciatura em Arte, Academia de Cinema, TV e Artes Performativas , Praga, República Checa 1999 – 2001 Mestrado em Artes Plásticas, Academia de Cinema, TV e Artes Performativas , Praga, República Checa; 2004 – 2006 Bolsa Fullbright na State University de Nova Iorque no Visual Research Lab, 2007 Docente na Academia de Belas Artes e Design, na Universidade de Ljubljana, Eslovénia 2017; Docente na Academia Artes Visuais de Ljubljana, Eslovénia 2021 Professora Associada na Academia Artes Visuais de Ljubljana, Eslovénia
“O uso em massa de imagens fotográficas é um elemento-chave da pesquisa na comunicação visual de hoje. A fotografia não tem idenYdade fixa, pode ser uma imagem técnica criada para documentar a realidade, bem como um meio usado na arte. Hoje, na era da internet e dos smartphones, a fotografia tornou-se um meio comum de comunicação, aproximando-se e muitas vezes subsYtuindo a palavra escrita e falada. A fotografia foi transformada de um objeto estável, tangível e único num objeto instantâneo, efêmero e virtual. A internet está repleta de um número cada vez maior de fotografias, imagens desencantadas que se movem para frente e para trás através dos browsers. Num determinado momento, as imagens mudam de localização, tornam-se temporariamente parte de outras redes, criam e quebram links, co-criam discurso, são copiadas, vinculadas a palavras-chave e depois desaparecem novamente. A fotografia estará connosco no futuro, mas não sabemos como será. No desenvolvimento dinâmico das tecnologias de imagem de hoje, pensar na fotografia é pensar na fronteira entre o presente e o futuro. Graças à sua natureza democráYca, a fotografia é um meio de entrada ideal na esfera da arte contemporânea. A fotografia aponta-nos para o futuro.“
Paisagem e Superfície, A Pintura e os Seus Lugares é uma reflexão sobre a história do género paisagem desde o século XV até ao início do século XXI, num momento em que se julga esse género como obsoleto. Nesta apresentação, a paisagem é entendida como um plano de projeção que estabelece analogias com diversas superfícies comuns na perceção do dia a dia, como janelas, paredes, mapas ou espelhos. Por exemplo, nos Países Baixos do século XVII, o modelo concetual da pintura de paisagem foi o “mapa”, pela fixação da cultura neerlandesa nos seus limites territoriais. Em cada época e contexto, diferentes tipos de superfícies modelo terão funcionado como metáforas de aspirações coletivas, para as quais a representação da paisagem é uma manifestação visível. Consequentemente, a cultura visual contemporânea assimilou esses modelos, ora sob formas dissimuladas de comunicação, ou como forças críticas de experimentação artística.
Paulo Freire de Almeida é licenciado em Artes Plásticas-Pintura pela Escola de Belas Artes da Universidade do Porto em 1993, é doutorado em Desenho na Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho, em 2008, sendo aí professor desde 1997. Na sua atividade de investigação tem-se dedicado à relação entre desenho e processo criativo e também, perceção visual e paisagem. Essa investigação tem dado lugar a vários textos de onde se destaca a publicação do livro ‘Paisagem e Superfície, A Pintura e os seus Lugares’, Ed Lab2PT, (2019). Tem desenvolvido, como atividade prática, as séries de desenhos “Sombra Eléctrica” (2008/24) e “Igual” (2012/24)
Open call a todos os artistas, docentes e investigadores em Desenho para participarem na edificação da página Vocabulário que de momento já tem para cima de 400 entradas definidas, desde palavras ou expressões mais simples e correntes até termos mais especializados, direta ou indiretamente relacionados com o desenho.
A proposta que fazemos a cada um, é que escolha os termos mais próximos da sua área de especialização, e/ou que proponha outros que não encontre na listagem já definida, e que crie um parágrafo ou um pequeno texto relativamente à sua definição. Todas as entradas que recebermos serão identificadas em termos de autores(as) na página do Vocabulário e, caso diferentes autores(as) escrevam sobre a mesma palavra ou expressão, publicaremos e colocaremos em diálogo essas diferentes perspectivas.
OPEN CALL | INTERNATIONAL DRAWING AND PHOTOGRAPHY CONTEST (DPIc) UTOPIA 500 | SPACE AND IDENTITY OF THE UNIVERSITIES
We are currently in the third edition of the International Drawing and Photography Contest (DPIc), a competition integrated in scopio Magazine Architecture, Art and Image being directed towards the Identity of Universities spaces of teaching experience and work and open to all academic communities, both in Portugal and abroad.
Deadline for the submission of projects: 31 of July, 2024
Lançamento online [acesso Livre] | Volume 8, No. 1 | Landscapes of Care: photography, film, modern architecture and landscape heritage
O Volume 7 da publicação Sophia Journal | Landscapes of Care: photography, film, modern architecture and landscape heritage encontra-se disponível online com acesso livre em https://www.up.pt/revistas/index.php/sophia/issue/view/75
Landscapes of care: photography, film, modern architecture and landscape heritage aborda as práticas fotográficas e visuais contemporâneas que se centram na forma como a arquitetura, entendida num sentido lato, pode ajudar a curar um planeta destruído. O conceito de “Landscapes of Care” tem sido cada vez mais adotado por diversas áreas de estudo, desde a geografia da saúde às artes, à arquitetura e à preservação do património. É aqui utilizado para compreender e documentar a arquitetura moderna, o edifício, a cidade e o território como organismos vivos e inclusivos, bem como recursos patrimoniais para a sustentabilidade global. A arquitetura moderna é um “património em risco”, uma vez que pertence a um passado recente que ainda não foi suficientemente reconhecido pelas autoridades, pelos estudiosos e pelo público em geral. O nosso objetivo é explorar as formas como a fotografia e o filme podem ser utilizados como instrumentos significativos de investigação sobre as dimensões socioeconómicas, políticas, históricas, técnicas e ecológicas da arquitetura moderna, da cidade e do território.
Criada em 2016 e editada pelo grupo de investigação Arquitectura, Arte e Imagem (AAI) do Centro de Estudos em Arquitectura e Urbanismo (CEAU) da FAUP, a revista Sophia Journal é uma publicação académica anual indexada com revisão por pares dedicada à divulgação de artigos críticos e ensaios visuais exploratórios sobre o universo da Arquitetura, Arte e Imagem. Todas as edições da Sophia Journal, bem como os artigos e ensaios visuais publicados, são de acesso livre.
O atual terceiro ciclo temático de Sophia Journal “Landscapes of Care” tem como objetivo debater e publicar trabalhos de diversos fotógrafos e investigadores cujos projetos utilizam a imagem, com especial enfoque na fotografia, enquanto forma de expressão artística e instrumento significativo de investigação sobre a arquitectura e de como esta prática e disciplina pode ajudar a cuidar de um planeta em vias de destruição.
O conceito de “landscapes of care” tem sido progressivamente adoptado em várias áreas do conhecimento, desde a geografia da saúde até às artes e à arquitectura. Permite-nos entender a arquitectura, e os temas conexos da cidade e do território, enquanto organismos vivos e inclusivos, constituídos por paisagens multifacetadas com espacialidades sociais e organizacionais complexas, que incorporam a diferença e o/a outro/a, tudo o que é estranho, desconhecido, indígena, humano e não humano.
Ciclo de Conferências Aula aberta: Do Projeto à Obra: MAP studio: MAP studio Magnani Pelzel Associated Architects MAP studio is an international office for architecture, urbanism and design, which began in 2004 with the union of architects Francesco Magnani and Traudy Pelzel, who then founded their joint architectural firm in 2010, located in the historic center of Venice in a beautiful workspace in the second main floor of palazzo Foscarini in front of Carmini church. MAP studio carries out assignments and combines public and private professional activities with research, focusing on architectural design and urban renewal as well as the transformation of existing buildings, interior design and exhibition design. MAP studio projects are always tailored the specifics of the site, the program, and the client. We consider architecture to be a process of constant dialogue; thus, we involve experts and consultants in every stage of the design process. MAP Studio´s works has been published in several international architectural publications. Completed works range from the noted renovation of the Porta Nuova Tower in the Venice Arsenale, which presents a benchmark building for the renovation design of historic buildings, to a custom set of exhibition designs and new buildings and several restorations. A whole series of projects for private and public clients is currently underway (organização Graça Correia Ragazzi e Isabel Clara Neves)
Dia 4 de Janeiro, 16h30 – Sala de Actos, Universidade Lusófona